segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Coimbra, 21 de Janeiro de 1984

     Coimbra, 21 de Janeiro de 1984 ¾ Hoje, à mesa da tertúlia, falava-se do re­cente ro­mance de Umberto Eco, O Nome da Rosa. E eu disse que era um grande ro­mance deste último quartel do século. E alinhavei as minhas fracas razões: am­biente medie­val, escrita fascinante e simples, história bem contada e a cul­minar, para manter vivo o in­teresse do leitor, uma bem engendrada história policial, ade­quada ao ambi­ente de uma Abadia do século XIV. Logo uma linda colega, cujo ofício é fazer anatomia à litera­tura, me chamava a atenção para o facto de se não tratar de enredo policial nenhum, mas sim de um autêntico pro­b­lema de semiótica. E pensei que ti­nha encontrado a chave para os problemas que tenho tido comigo mesmo. Se ca­lhar, têm de facto a ver com a semiótica!
 
In Relação de Bordo I, Diário ou nem tanto ou talvez muito mais...
 
CRISTÓVÃO DE AGUIAR

 

Sem comentários:

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006